sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Taxistas

Sabem o que mói minhas engrenagens? Taxistas. Ya. Taxistas. 

É que nem sei por onde começar. Uma pessoa quando cresce uma das primeiras coisas que adquire é noção de quando queremos e de quando não queremos ser ouvidos. Os taxistas ainda estão naquela fase entre a idade dos porquês e a primeira punheta.

Em primeiro lugar: alguém que diga aos taxistas que eles não são o Pacheco Pereira nem o Rui Santos. Os políticos não são os responsáveis pelo actual estado do país. Os taxistas que metem um GPS de 7 polegadas da Pioneer e ficam 15 minutos a queixar-se da crise é que são. De futebol nem falo...

Outra coisa são as prioridades e as rotundas. Obrigado em linguagem gestual é coisa que não passa pela cabeça dum taxista. Se dás prioridade a um animal destes ele faz um olhar estóico em direcção ao horizonte como que a dizer "reduz-te à tua insignificância, mero condutor, olha para mim e para o meu bigode rei do asfalto". Depois outra coisa que não existe para um taxista é clemência. Se tu por acaso estás um bocado mais distraído e fazes uma rotunda mal podes ter a certeza que a buzina do taxista é a espada do Samurai a tirar-te a honra: "olha para mim, herói do asfalto, a castigar com a minha buzina justinbieberiana o teu erro ó comum dos mortais". É pá vão po c*r*lh* ó taxistas já ninguém tem paciência para vocês.

A única utilidade que têm mesmo é para bebedeiras mas qualquer dia é preferível dormir ao relento do que entrar nestas carroças.

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